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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Nova placa-mãe da VIA é menor que o CD Player do seu micro desktop de hoje

O LinuxDevices mostrou hoje uma nova placa mãe (de uma nova linha batizada de pico-ITX) que mede a metade das dimensões da atual linha nano-ITX: são apenas 10x7cm (aproximadamente), embora suporte processador C7 de 1GHz e entrada e saída de áudio e vídeo suficiente para a maioria das aplicações de exibição ou execução de arquivos multimídia. As placas da Via costumam ser bastante bem suportadas no Linux, e este modelo específico já foi demonstrado rodando até mesmo o nada modesto (em termos de exigências de hardware) Windows Vista. 

                                          

 

   Use a saída VGA ou a porta RJ45 como referência do tamanho

Dependendo do "chipset" (entre aspas, porque neste caso é um chip só) escolhido para complementar o processador, a placa poderá contar com capacidade multimídia fora do comum (incluindo saída HDTV) ou características tipo desktop (portas USB adicionais, mais interfaces para drives).

Analistas de mercado acreditam que apesar do tamanho extremamente reduzido, a Via comercializará estas novas placas direcionando-as para aquisição de computadores por usuários finais, ao contrário da sua linha Nano-ITX, comercializada especialmente para integradores de aplicações embedded.

Queria ter os talentos necessários para importar uma destas e montar um computador para uso em carros, em um case no formato de um CD player automotivo, com um display apropriado (widescreen), saídas de áudio no padrão automotivo, fonte convertendo dos 12V da bateria, poucas teclas e duas portas USB frontais. Ou para construir um cluster que coubesse em um rack de CDs. Ou para construir um servidor doméstico em um gabinete do tamanho de um drive de CD-ROM, alimentado por um cabo padrão IDE, para ter um micro dentro do outro. Mas como não sei fazer, só dou as idéias!”

                      

sábado, 11 de dezembro de 2010

Placa-mãe PCWare IPM41-D3 (review)

Para quem procura por uma placa simples e honesta para processadores Intel com soquete LGA 775, a PCWare oferece a IPM41-D3, com recursos essenciais por um preço bastante atraente.
Baseada no chipset Intel G41, a IPM41-D3 é uma placa-mãe padrão micro-ATX (24 x 19 cm) de desenho simples, prático e espartano. Nada de luzinhas coloridas, interfaces exóticas ou irradiadores de calor com formatos estranhos. Sob um certo ponto de vista, ela oferece todos os recursos que podemos chamar de essenciais para montar um PC de uso geral e sem muita frescura. O seu layout é bem organizado, com todos seus componentes posicionados ao redor da placa numa distribuição bem intuitiva.
 Como já vimos em outros modelos da casa, a IPM41 é montada no Brasil a partir de um KCD fornecido pela Pegatron a divisão de produtos para OEM que nasceu da divisão do grupo ASUS em três unidades distintas: ASUS, Pegatron e Unihan. Desse modo podemos até dizer que os produtos ASUS e Pegatron compartilham o mesmo DNA tecnológico, mas eles não são exatamente irmãos de sangue e sim primos distantes.
 A IPM41 ainda usa o bom e velho soquete LGA 775 compatível com os processadores Intel Pentium 4 (Prescott/Cedar Mill) Pentium D (Smithfield/Presler) e suas versões “Celeron” e os primeiros Core 2 Duo (Conroe) e Core 2 Quad. Se de um lado o LGA 775 já foi sucedido pelo soquete 1156/1366, os chips LGA 775 (em especial os Core 2 Duo/Quad) ainda apresentam bom desempenho e podem ser encontrados no mercado a preços bem competitivos. Fora a possibilidade de usar essa placa para fazer um upgrade de sistema reaproveitando o processador disponível.
 A vantagem nesse caso é que o chipset G41 Express + ICH7 é um controlador relativamente moderno…
                                                    Chip northbridge G41 Express
                                                          Chipset southbridge ICH7
… que oferece suporte para processadores com FSB de 800/1066/1333 MHz e barramento de memória DDR3 em dual channel, aceleradora gráfica Intel GMA X4500, entre outros mimos:
Interessante notar no diagrama acima que o chipset G41 aceita um chip de segurança TPM opcional. De fato no exemplar que recebemos para testes, também veio com uma daughter card com esse módulo incluso. Basta espetá-la no conector reservado para essa função, instalar o driver de dispositivo e colocá-la para funcionar. Acredito que esse recurso é bastante interessante para alguns integradores que desejem criar produtos mais voltados para uso comercial e SMB.
Como era de se esperar de uma placa mãe desse tipo, a IPM41 vem equipado com apenas 2 slots para pentes de memória DDR3 800/1066 com suporte para até 8 GB  em dual channel. Note a presença do conector para uma segunda porta Serial B (em verde) e um conector para leitor de disquete (em preto). O conector de força já segue o novo padrão ATX de 24 pinos mas a entrada auxiliar de 12 v continua a mesma.
A placa possui saída para até quatro discos padrão SATA 300 (sem suporte para RAID) mas, infelizmente, nenhuma IDE/PATA.
 Logo  à esquerda, podemos ver o conector do painel frontal, a entrada do sensor de invasão do gabinete e o jumper que limpa as configurações da CMOS da BIOS.
 Ao lado ficam as duas saídas internas para mais quatro portas USB 2.0 (conectores externos e espelho não incluso): note a presença do jumper USBPW que pode assumir opcionalmente o estado +5VSB que mantém a porta USB energizada mesmo com o PC desligado.
 A IPM41 vem equipado com um bom conjunto de slots de expansão: duas PCI, uma PCIe-x16 e outra PCIe-x1. Note a presença da saída de alimentação para ventoinha do gabinete (CHASSIS_FAN) que, como o concetor do cooler da CPU (CPU_FAN) segue o padrão de 4 pinos. A vantagem nesse caso é que o novo padrão além de monitorar também é capaz de controlar a velocidade da ventoínha.
 Finalmente na parte de trás podemos ver as principais portas de comunicação da placa: A partir da esquerda, conexões para mouse e teclado PS/2, porta paralela, serial, SVGA, quatro USB 2.0, porta de rede e som.  Aqui novamente lemos a mensagem de que se trata de uma placa-mãe simples com recursos e se de um lado nos surpreendemos em saber que a porta de rede já segue o padrão Gigabit Eternet, do outro a saída de som não oferece suporte para áudio em HD, contando apenas com as tradicionais line-in (azul), line-out (verde) e mic-in (rosa).

Sob testes

Para essa montagem utilizamos um processador Intel Core 2 Duo E7500, um chip dual core de 2,93 GHz de 45 nm e barramento 1.066 MHz,  4 GB de SDRAM DDR3 1066 distribuídos em dois pentes Kingston KVR1066D3N7/2G de 2 GB cada e um disco rígido Seagate Barracuda XT ST32000641AS SATA 600 de 2 TB. O sistema operacional utilizado foi o Windows 7 Ultimate de 32 bits.
Segundo o Índice de Experiência do Windows o sistema bateu 3,5 pontos o que, de acordo com a Microsoft classifica esse sistema como capaz de tirar pleno proveito dos recursos do Windows 7, incluindo sua interface Aero Glass mas ainda não é a melhor opção para aplicações pesadas de gráficos e mídia o que exigira um valor igual ou acima de quatro pontos:
 Entretanto, os resultados obtidos com o HDxPRT mostram que o IPM41-D3 obteve uma boa pontuação tanto no HD Score quanto no HD Experience.

Nos outros testes, a plataforma da Gygabyte bateu 150 pontos no Sysmark 2007 Preview 1.05, 4.689pontos no PCMark Vantage. No AutoGK 2.45, o sistema levou 1h7m59s para transformar um filme em DVD para um arquivo AVI de 700 MB. O processo oposto (criar uma imagem de DVD a partir de um arquivo de vídeo) feito com o DVDFlick 1.3.0.6 foi de 2h53m049s utilizando um thread e 2h16m58s com dois threads.
Para avaliar o desempenho do processador rodamos o novo Cinebench 11.5:
       E o Super-Pi do David Lopes:
Como era de se esperar, os resultados da IPM41-D3 com Core 2 Duo 7500 está dentro do que poderíamos esperar de um sistema mainstream. O que realmente nos surpreendeu é que, comparando esses resultados com a GA-H55N-USB3 equipada como um Intel Core i3 530, o desempenho da IPM41-D3 ficou ligeriamente abaixo, mas nada que podemos caracterizar como perder de lavada ou levar uma surra.
Se comparada com as novas plataformas baseadas nos processadores Core ix cuja segunda geração (codinome Sandy Bridge) deve estrear no mercado no início de 2011, a IPM41-D3 pode parecer algo meio antiquado, mas que ainda oferece uma relação de custo/benefício muito interessante já que ele se posiciona num segmento de mercado onde existe uma tendência real de queda de preços — em especial dos processadores Intel Core 2 Duo/Quad o que permite a montagem ou mesmo o upgrade de um sistema mais antigo por um preço bastante atraente.



 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Jaguar é o computador mais veloz do mundo

SÃO PAULO – A lista Top500, conhecida por ranquear supercomputadores, escolheu o XT5, também conhecido como Jaguar, da Cray, como o mais rápido do planeta.

De acordo com o site, o sistema conseguiu ultrapassar o Roadrunner, fabricado pela IBM, que ocupava a primeira posição.A máquina é capaz de realizar 1,75 operações de ponto flutuante por segundo, ou petaflop/s. O segundo lugar roda a 1,04 petaflop/s, enquanto que o Kraken XT5, também da Cray, chega “apenas” a 832 teraflop/s.

Na última versão da lista semestral, o Kraken ocupava a quinta posição após receber um upgrade. Ele deixou para trás as máquinas BlueGene/P, da Alemanha, e a Tianhe-1, da China.

O brasileiro Galileu, sob controle da UFRJ aparece na 76ª colocação com velocidade de 64 teraflop/s.

http://oscarascomentam.blogspot.com/